O ATO FINAL DA TEMPORADA CANCERIANA

TERÇA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2022

Hoje temos o Sol em Câncer, marcando seu encontro exato com Plutão em Capricórnio.

Essa temporada canceriana tivemos muitas notícias assombrosas, acontecimentos terríveis vieram à tona, especialmente rondando os temas cancerianos: feminino, família, maternidade, infância, passado, ancestralidade, nutrição…

Obviamente tais acontecimentos sempre existiram, infelizmente, e mesmo quando não noticiados eles estão acontecendo.

Assim como em um trânsito pessoal, quando tratamos Plutão a nível coletivo, devemos ter em mente, que aquilo que vem a tona, as sombras que surgem de maneira assustadora, estão sinalIzando a importância de olharmos, reconhecermos e tratarmos.

O medo, a angustia, o ciúme, a ânsia de poder, a posse, o domínio, a destruição, os abusos, a belicosidade, existe dentro de cada um, vez ou outra eles emergem das entranhas de nosso inconsciente, para que possamos LIDAR, ou se apresentam como destino, no outro, na família, naqueles que escolhemos dividir a vida, e enquanto negarmos e nos fazermos de desentendidos, mais imersos pelas águas lamacentas estaremos.

As sensações de angústias devem ser reconhecidas, o medo de avançar deve nos proporcionar cautela, e reconhecer que existe maldade deve ser um impulso para refletirmos o que podemos fazer a nível pessoal, como podemos melhorar no micro, dentro de casa, na criação dos filhos, no relacionamento com quem amamos, na tratativa com os amigos, com um desconhecido na rua, com um comentário na internet, com o reconhecimento de nossos próprios tabus.

Como citou Jung: “Você não se torna iluminado por imaginar figuras de luz.”

O discurso positivo é um acalento, acolhe a alma, da esperança, mas devemos salientar, que nem sempre tudo vai dar certo, existirão situações difíceis, perdas lastimáveis, pessoas maldosas atravessarão nosso caminho…

A paz não é ausência de desafios, mas com o Sol se despedindo de Câncer, precisamos reconhecer a importância de cuidarmos da base, das raízes, do mundo interno.

Saber que existe um lugar onde podemos voltar, recarregar e ter proteção. Não dá para querer “consertar” o mundo se você não enxerga o que está aí pertinho!

Bruna Barella

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